quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MST invade terras, a Cutrale produz...









Mensagem encaminhada para o Senhor Presidente do Incra, Rolf Hackbart, através do e-mail publico@incra.gov.br.
Prezado Senhor Presidente do INCRA
Rolf Hackbart
De segunda feira até hoje já fui bombardeado dezenas de vezes por imagens e notícias relatando a "atitude grotesca", segundo Guilherme Cassel, ministro do desenvolvimento agrário, cometida pelo MST na fazenda indevidamente explorada pela empresa Cutrale. Não aprovo este tipo de atitude de membros do MST, numa estratégia de sucesso duvidoso que é um verdadeiro "tiro no pé" do movimento, mas essa discussão fica para uma outra oportunidade.
Vamos aos fatos.
Um grupo de sem terras ligados ao MST invadiu a fazenda Santo Henrique, localizada no município paulista de Borebi. Esta fazenda pertence à União e a todos os brasileiros, mas é explorada comercialmente para plantação de laranjas pela família Cutrale. Para quem não sabe a Cutrale produz pelo menos 30% de todo o suco de laranja consumido no mundo, o que equivale, segundo a sempre suspeita revista Veja (edição nº.1082 de 14 de maio de 2003), à mesma participação que detém a OPEP no mercado mundial de petróleo. Tramita na Justiça Federal um pedido de reintegração de posse, impetrado pelo INCRA.
Esta autarquia demonstra uma paciência de Jó com o barão das laranjas, que explora estas terras ilegal e impunemente, mas bastou um grupo ligado ao MST invadir as terras que por extensão lhes pertence, posto que são brasileiros, para o instituto publicar uma "Nota à Imprensa" condenando os atos praticados pelo MST. Condenar a exploração comercial ilegal de terras pertencentes a todos brasileiros, por uma empresa capitalista nunca passou pela cabeça do presidente do INCRA?
Como cidadão brasileiro, eleitor e contribuinte exijo saber:
Se um dia a justiça devolver à União o que lhe é de direito, esta autarquia irá exigir o repasse de toda lucratividade colhida de forma ilegal pela Cutrale?


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