terça-feira, 30 de junho de 2009

A batalha pelo PIB positivo em 2009

30/06/2009 - 07:00 - Luís Nassif, colunista do Último Segundo

Ontem houve mais uma rodada de estímulos à economia, enquanto não ocorre uma recuperação mais vigorosa.

O principal item foi o da equalização das taxas de juros para investimentos em bens de capital que sejam adquiridos nos próximos seis meses. Há vantagens expressivas. No caso de financiamento de caminhões, a taxa anual caiu de 13,5% para 4,5%. Além disso, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou a redução da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 6,25% para 6% ao ano – a menor taxa da história.

Outra medida foi a prorrogação da isenção de IPI para automóveis, materiais de construção e eletrodomésticos. E a inclusão, nos bens desonerados, de 70 itens de bens de capitais, máquinas e equipamentos. No Ministério da Fazenda considera-se que as medidas não comprometerão as metas de superávit fiscal – que foram reduzidas para 2,5% este ano.

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Estudos recentes do FMI comprovam que o Brasil foi um dos países em que os resultados fiscal e da dívida pública foram menos afetados. Atravessou a crise com perdas menores do que os demais países. Mas o resultado poderia ter sido infinitamente melhor se o Banco Central não tivesse sido tão inepto.

O BC elevou a taxa Selic poucos dias antes da quebra do Lehman Brothers. Não poderia ter adivinhado. Mas levou até janeiro para corrigir a rota. A ata de inflação de dezembro entrará para a história econômica do país como um dos documentos mais improváveis já preparados por uma autoridade econômica. Provavelmente nem no início da elaboração das contas nacionais, nos anos 50, cometeu-se avaliação tão bisonha. O relatório sustentava que a atividade econômica estava robusta, quando se via a olho nu a economia se desmanchar.

Em janeiro, a demora do BC em acertar o rumo dos juros fez com que a própria Fazenda reduzisse suas expectativas de desempenho do PIB para 2009. A nova avaliação não foi divulgada para evitar a exacerbação das expectativas.

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A grande luta, agora, será fechar 2009 com o PIB positivo. Até agora, há dois trimestres de queda em relação ao ano passado - -1,8% e -0,8%. O terceiro trimestre também registrará PIB negativo, já que o terceiro trimestre do ano passado foi bastante aquecido. Assim, a recuperação estatística se dará a partir do quarto trimestre.

A Fazenda trabalha com a possibilidade de um crescimento de 4% - em relação ao mesmo período do ano passado. Ocorrendo, o PIB poderá fechar em 0,2%, um pouco mais. Para o próximo ano, poderá estar correndo a mais de 4% ao ano, especialmente devido ao fato da comparação ser com uma base mais baixa.

Mesmo assim, a política cambial errática do Banco Central continua jogando contra o crescimento brasileiro. Tome-se o caso da indústria automobilística. A produção divide-se entre mercado interno e externo. No ano passado, a política cambial expulsou o país do mercado internacional. Desse modo, todo o peso da recuperação cai em cima da desoneração do IPI para o mercado interno – afetando a arrecadação e impedindo que outros setores possam ser auxiliados.

IPI menor é prorrogado

O IPI reduzido para veículos, eletrodomésticos, material de construção e bens de capital foi prorrogado por mais três meses, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em troca, as indústrias automobilísticas se comprometem a não demitir no período. Além disso, o governo vai baixar o PIS e o Cofins sobre o pão francês e farinha de trigo. A renúncia fiscal do governo foi estimada em R$ 3,342 bilhões. A partir de outubro, o IPI para carros volta a subir gradualmente.

Mantega: Serra impede queda maior de preços em SP

Atualizado em 29 de junho de 2009 às 21:50 | Publicado em 29 de junho de 2009 às 16:50

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, nesta segunda-feira, durante solenidade no Itamarati, em Brasília, novas medidas de combate à crise e estímulo ao crescimento. Cerca de 70 itens de bens de capital terão redução de IPI até 31 de dezembro de 2009. O ministro também anunciou a prorrogação das desonerações para veículos, produtos da linha branca, material de construção, motos, trigo, farinha e pão francês, além da redução da TJLP e do custo de empréstimos da União para o BNDES.

Para os produtos da linha branca, a redução do IPI foi estendida até 31 de outubro. O IPI reduzido para automóveis valerá até 30 de setembro, com retorno gradual para as alíquotas anteriores em três meses. Para caminhões, o prazo foi prorrogado por mais seis meses, valendo até 31 de dezembro. A prorrogação da desoneração do IPI sobre materiais de construção será de seis meses, até 31 de dezembro de 2009.

As motos terão a redução de PIS-COFINS prorrogada por mais seis meses e o trigo, farinha de trigo e pão francês permanecem com a contribuição reduzida até 31 de dezembro de 2010. O total da renúncia fiscal estimada para 2009 com as novas medidas é de R$ 3,342 bilhões.

Mantega, porém, criticou alguns governadores que se aproveitaram da redução do IPI promovida pelo governo federal para fazer substituição tributária. Entre eles, o de São Paulo. Em consequência, as empresas não puderam repassar totalmente aos produtos a diminuição dos tributos e os preços não caíram o quanto poderiam.

Gangsterização da política

Gangsterização da política
Escrito por Léo Lince
Veiculado no "Correio da Cidadania" (www.correiocidadania.com.br)

25-Jun-2009


Antes era o Fernando Henrique, agora é o Lula. O que o vulgo chama de "operação abafa", é triste constatar, tem sido procedimento recorrente entre os que nos governam. Basta estourar qualquer escândalo de corrupção e, pronto, lá está o governo empenhado em barrar a investigação. É moralismo denuncista, vai afetar o funcionamento das instituições e paralisar o livre curso dos negócios, alegam os titulares do poder executivo que, como santos de bordel, flutuam incólumes sobre o mar de lama.

Lá atrás, quando tocava aos tucanos administrar o receituário dominante, o senador Pedro Simon tratou do tema. Ele, que era amigo pessoal do presidente e participava de sua base de apoio na época, falando com seu gestual peculiar, formulou a seguinte máxima: "…eu não sei se o presidente Fernando Henrique rouba, nem se ele deixa roubar, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele não deixa investigar de jeito nenhum".

Ainda da mesma era, os mais antigos hão de se lembrar da famosa briga ACM versus Jader Barbalho. Os dois, que eram líderes dos maiores partidos aliados do governo, se chamaram de "ladrão" e "mais ladrão" em plena tribuna do Senado Federal. Ato falho que, segundo as más línguas, serviu para mostrar que ambos estavam com a razão. O falecido oligarca baiano chegou a convocar a imprensa estrangeira para declarar com todas as letras: "o presidente FHC, para manter a aliança que o sustenta, é tolerante com a corrupção".

O caso atual, que com o desdobrar dos acontecimentos adquire feições cada vez mais escabrosas, recoloca a natureza comum da linhagem anterior. E, a julgar pelas declarações repetidas pelo atual presidente, o estigma de Simon ("não deixa investigar de jeito nenhum") cai como uma carapuça certeira na cabeça de Lula. O morto-vivo que ainda preside o Senado despenca ladeira abaixo feito bola de neve, mas tem história e não pode ser investigado. Os presidentes são figuras incomuns, logo inimputáveis. Não estão aí para tomar conhecimento das falcatruas que lhes sustentam o pedestal.

Vivemos uma época espantosa, marcada pela crença na impessoalidade da corrupção sistêmica. A corrupção não tem pernas, nem é uma seqüência de fatos isolados que se repetem. Ela é uma cultura que azeita o funcionamento da máquina de poder, articula os pontos fortes da economia com o intestino grosso da pequena política. Por sua gigantesca malha fluem os "valores" que articulam o capitalismo financeiro que nos domina ao sistema político que lhe fornece base de sustentação.

Sendo assim, a luta pela ética na política (que também tem experimentado surtos recorrentes no período em pauta) não pode ser tratada como moralismo abstrato, rearmamento moral, ou coisas do gênero. Pelo contrário, trata-se de uma dimensão importante da luta contra o modelo dominante. Quando os organismos do aparelho de Estado, ao invés de defenderem o interesse público, prestam reverência ao deus mercado, não dá outra. Os escalões intermediários fazem negócios e, para fechar o círculo vicioso, a cumplicidade dos altos escalões abafa qualquer tentativa de investigação. O pacto de silencio garante a partilha do butim. A riqueza privada se afirma sobre a falência do poder público e o resultado inevitável é o que aí está: a "gangsterização" da política.



Léo Lince é sociólogo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Gastos com publicidade são prioridade para Fogaça

Gastos com publicidade são prioridade para Fogaça

Paulo Muzell escreve:

“O governo Fogaça propõe uma despesa com publicidade que totaliza 54 milhões, 961 mil reais para os quatro anos do Plano Plurianial 2010/2013. Considerando-se que a preços corrigidos para maio de 2009 (IPCA) no seu primeiro período de governo (2005/2008) foram gastos 41 milhões, o projeto de lei apresentado acresce em 34% a despesa total. Resumindo: se o atual governo gastou muito no passado, pretende gastar ainda mais em propaganda no futuro próximo. Apresentamos, a seguir, as despesas propostas para publicidade, por programa, comparando-a com o valor de algumas importantes ações do mesmo programa.

Para a Ação 1019 - custeio do Sistema de Saúde da Restinga são propostos apenas 1 milhão, 680 mil reais, para a publicidade do programa 9 milhões, 298 mil reais. Para a Ação 1534 – Saúde da Mulher apenas 320 mil, ou seja, 80 mil por ano. Para a Ação 1036 - Esterilização de Cães, 1 milhão, 375 mil reais.


No programa CIDADE INTEGRADA, para três importantes ações, a 1076 – Implantação de Novas Áreas Verdes na cidade, 44,5 mil reais; a 1085 – Melhoria dos Sanitários Públicos de Porto alegre, 125 mil reais e a Ação 1094 – Orla do Guaíba, 200 mil reais (50 mil por ano!) para revitalizar 9 km/ano da nossa orla. Já para a publicidade do programa, 7 milhões, 310 mil reais.

No LUGAR DA CRIANÇA É NA ESCOLA E NA FAMÍLIA a Ação 1302 – Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes são propostos 230 mil reais; na Ação 1294 - Atenção à Dependência Química apenas 80 mil reais (20 mil reais por ano!); na Ação 1309 – Graxaim (inclusão de crianças na faixa dos 2 ao 6 anos) são previstos apenas 40 mil reais e na Ação 1335 – Prevenção às Drogas são propostos 363 mil reais. Já para os gastos com publicidade do programa, 3 milhões, 632 mil reais.

Já para o grande programa-meio da Prefeitura, o GESTÃO TOTAL, controlado pela Secretaria de Gestão e Acompanhamento Estratégico (Clóvis Magalhães) são previstos 19 milhões, 908 mil para publicidade. Não fica qualquer dúvida que a propaganda e o marketing constituem o eixo central e estratégico do governo Fogaça.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

BRICs se recuperam antes de países ricos

BRICs se reuperam antes de países ricos, diz 'Economist'

BBC Brasil, via Uol

Os grandes países emergentes, mais precisamente os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), já demontram sinais de recuperação econômica enquanto os países ricos permanecem em recessão, afirma uma reportagem publicada na revista britânica Economist, que chega às bancas nesta sexta-feira.

A reportagem analisa a cúpula dos BRICs, realizada no início da semana em Ecaterimburgo, na Rússia. Para a revista, o evento reflete a crescente autoconfiança desses países.

"Os maiores mercados emergentes estão se recuperando rapidamente e começando a acreditar que a recessão pode marcar mais um momento da mudança global que vê o Ocidente perdendo poder econômico", diz o texto.

A revista lembra que a China e a Índia tiveram desempenho econômico melhor do que o esperado no primeiro trimestre. No Brasil, apesar da pequena queda no período, o crescimento é maior do que a média da América Latina "e a maioria dos economistas acredita que o crescimento vai retornar aos níveis de antes da crise já no ano que vem", diz a Economist.

A Rússia, cuja economia encolheu 9,5% no primeiro trimestre derrubada pela queda no preço do petróleo, seria a única exceção do grupo.

Descolamento

Para a Economist, a teoria do "descolamento" - segundo a qual, por crescer a um ritmo diferente, os países emergentes estariam mais protegidos da crise financeira global que as grandes economias - pode, afinal, ter sentido.

"Quando este estudo (que explicava o descolamento) veio à tona em meados de 2008, a queda na economia mundial pareceu torná-lo instantaneamente obsoleto. Mas a enormidade do desaquecimento pode, temporariamente, ter escondido tendências mais profundas que agora voltam a se mostrar, passado o choque inicial", afirma a análise.

"Quase 60% de todo o crescimento econômico mundial entre 2000 e 2008 ocorreu nos países em desenvolvimento; metade só nos países do BRIC", afirma a Economist.

Se o padrão de crescimento se confirmar, diz a reportagem, é uma boa notícia, pois significaria que quase metade da economia mundial estaria se recuperando. Os benefícios da recuperação dos BRICs também seriam sentidos por outros países em desenvolvimento.

Mas, diz a revista, a recuperação da China, Índia e Brasil não pode compensar o estado medonho do resto da economia mundial. "Enquanto os três gigantes se recuperam, os países em desenvolvimento, como um todo, são vistos em recessão. Os gigantes parecem estar se descolando não apenas do Ocidente, mas também de seus irmãos emergentes menores."

A explicação, segundo a Economist, é que os países do grupo dependem menos das exportações do que outros emergentes. No caso brasileiro, as exportações correspondem a menos de 15% do PIB.

"Os BRICs foram cautelosos em liberar seus sistemas financeiros, então, foram menos afetados pelo ataque cardíaco financeiro ocidental do que a Europa do Leste, por exemplo. E suas recuperações foram impulsionadas pelos governos, que relaxaram dramaticamente sua política monetária e aumentaram os gastos estatais."

Outra explicação para o sucesso dos BRICs em meio aos emergentes seria seu tamanho, já que esses países podem recorrer ao seu mercado doméstico na falta de um mercado estrangeiro.

Inchaço do setor público

Um grande desafio, segundo o texto, seria garantir que os planos de estímulo dos governos se espalhem por todos os setores.

Se os BRICs não puderem usar as exportações para escapar da recessão, a expansão do governo é a principal alternativa para a queda, atualmente enfrentada por outros grandes exportadores, diz a revista.

"A experiência no Ocidente foi de que o setor público se expandiu incansavelmente até chegar a 40% a 50% do PIB."

Mas, para os autores, esse tema ainda é um ponto de interrogação. "Não está claro até que ponto, a longo prazo, os BRICs serão afetados pela aumento do governo e de empresas estatais. Mas este aumento provavelmente é inevitável."

Avanços e deficiências da cobertura policial


Avanços e deficiências da cobertura policial

Muitas vezes ouvimos falar de que existe racismo no Brasil, outras, de que esse ranço da supremacia da raça branca já foi superado na pátria tupiniquim.
Quem acredita na segunda opção pode comprar o livro "Não Somos Racistas" (http://www.submarino.com.br/produto/1/1654423/nao+somos+racistas) , de Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo e torná-lo seu livro de cabeceira.
Para àqueles que acreditam na primeira opção, deem uma olhadela na ótima matéria do Luiz Antonio Magalhães, veiculada no "Correio da Cidadania".
Ele fala sobre como os jornais são racistas (seletivos?) até na veiculação da famigerada coluna policial.
Para quem gosta e até para quem não gosta da indignação teatral patrocinada pelos Datenas, Alexandres Mota e Wagner Montes, entre tantos outros e para aqueles que começam a ler o jornal de trás para frente, vale a pena conferir a matéria. Para quem não gosta desse tipo de jornalismo (?) sugiro que dispense um pequeno tempo para essa pausa reflexiva.
Segue o link:
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3407/49/

Abraço fraterno.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

CAMPANHA ZERO HORA 45 ANOS


DA SÉRIE "ACREDITE SE QUISER"

Quem já viu a nova campanha televisiva do jornal Zero Hora deve ter se encantado. Tudo muito bonitinho, bem produzidinho, muitos recursos visuais, em termos de forma é um espetáculo.

Analisando o conteúdo, bom...a história é outra. Seguindo a linha mentirosa de sua "musa inspiradora" (Folha de São Paulo) a ZH se auto intitula um jornal (que jornal?) isento e que jamais irá gerar um fato, pois quem os gera são as pessoas. Tudo seria lindo, se fosse verdade.

Sabemos que o que o jornal dos Sirotsky mais faz é gerar fatos, ou melhor, factóides. Também é conhecida a maneira como a ZH se incorporou ao esquema dos chamados jornalões e optou pelo jornalismo "neocom". Quem tiver estômago pode assistir acessando ao link acima.

Lula é ovacionado de pé na OIT

POSTADO ORIGINALMENTE NO SITE http://www.viomundo.com.br/

Atualizado em 16 de Junho de 2009 às 11:11 Publicado em 15 de Junho de 2009 às 23:52

São 23h40. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça. Discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na capa dos portais dos três principais jornais do país, Globo, Folha e Estadão, NADA, NADA, NADA.

Em compensação, no portal da BBC Brasil a viagem de Lula é manchete; às 21h44 era citado quatro vezes na capa.

Primeiro, Lula foi aplaudido no Conselho de Direitos Humanos da ONU. “Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente em notícia publicada na BBC Brasil. "Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país. Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho. Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."

Depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.

"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema. Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram? Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia.

Gilmar Mende$ para Isto É

Para quem ainda não leu a entrevista do Supremo Superior Gilmar Mende$, vale a pena conferir (segue o link abaixo).
É sabido que a revista "Isto É", há muito tempo deixou de ser um veículo isento. Repare nas perguntas, feitas sob medida para que o Supremo Prepotente possa se vangloriar de suas realizações (?). Repare também na arrogância característica contida em suas respostas.
Para torpedear o deputado, infelizmente, gaúcho que disse estar se lixando para a opinião pública, a imprensa foi célere (palavra adorada pelo Supremo Prepotente), mas para contestar o baluarte do saber jurídico, quando este diz não poder dar ouvidos a essa mesma opinião pública, nenhum pitaco.
Leiam e tirem suas próprias conclusões.
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2066/artigo141414-1.htm

terça-feira, 16 de junho de 2009

Primeiro Post

Olá a todos.
Este é o primeiro post do meu novo blog. Pretendo trazer minha pequena e modesta contribuição para esse universo maravilhoso de discussão que é a chamada "blogosfera". Trarei temas para debates que estão em nosso cotidiano e muitas vezes não nos apercebemos deles. Sou contra a manipulação da opinião pública impetrada pela chamada grande (?) mídia. Irei propor alguns assuntos captados nos veículos utilizados pelos donos do poder midiático e que são incapazes de suportar a idéia de que a grande massa (tô nessa) é capaz de pensar e de ter opinião própria. Por razões óbvias não pretendo chegar a ser um Nassif, Azenha, Mello, Paulo Henrique Amorim ou Eduardo Guimarães, muito menos um Weissheimer ou um Rodrigo Vianna, mas quero trazer uma poeirinha de contribuição para enriquecimento das idéias.

"Não tenha medo de se libertar!"