quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Travessia da UFRGS


Caros Leitores

Como é que o poder público responsável pela acessibilidade ao Campus Centro da UFRGS ainda não se apercebeu da extrema necessidade de se melhorar a segurança de quem precisa atravessar a Rua Sarmento Leite em frente às faculdades de Engenharia e de Arquitetura?
Os veículos passam neste trecho com velocidades nunca inferiores a 40 ou 50 km/h e devido ao tempo demasiado longo muitos estudantes, professores, servidores e demais cidadãos acabam se precipitando com o sinal verde acionado para os veículos correndo risco de morte. Por outro lado quando o sinal está em vermelho para os veículos, temos uma interrupção no escoamento do tráfego nesta importante via de ligação.
A pergunta que fica é como pode a EPTC, dita Empresa Pública de Transportes e Circulação, não buscar alternativas para melhorar as condições de travessia? Segundo seu Diretor Presidente, Vanderlei Luis Cappellari, a prioridade são as pessoas, certo?
Se voce, caro leitor, conhece as aflições pelas quais passam as pessoas que precisam atravessar este perigoso trecho, localizado em pleno Centro da cidade ou se solidariza com elas, envie seu comentário, pois irei compilar todos e enviar ao Diretor Presidente da EPTC, ao Superintendente de Infraestrutura e ao estimado Reitor da UFRGS, que receberam por e-mail este singelo post.
Voltaremos ao assunto oportunamente.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Álcool e Direção











Tenho o hábito, do qual estou me livrando aos poucos, de assistir parte do Bom (?) Dia Rio Grande enquanto me preparo para mais um dia de labuta.

Pude perceber, nesta semana, que a Globo local (RBS) está veiculando uma série de reportagens (?) sobre a violência no trânsito, causada principalmente pelo uso e abuso do álcool misturado com direção.

Louvável iniciativa, mas como tudo que vem deste conglomerado que monopoliza a mídia sulina, é imperfeita e esconde um lado importante desta tragédia diária - qual é o papel desempenhado pelos meios de comunicação no incentivo ao uso do álcool?

Como pode uma empresa midiática (Rádio Atlântida), do mesmo grupo da Globo local (RBS), responsável pela criação e realização do maior evento de música do sul do País, destinado ao público adolescente e jovem, chamado Planeta Atlântida ("A maior festa do Planeta"), aceitar como patrocinador uma fábrica de cerveja (Schincariol)?

Percebem a incoerência entre o discurso e a prática?

Sabe aquele ditado? Diga-me com quem andas que direi quem tu és? Caiu como uma luva.

De um lado fazem série de reportagens condenando a mistura de bebidas e volante e de outro lado estimulam seu uso por adolescentes e jovens em fase de formação de personalidade.

Esta Globo local não se emenda mesmo...

Estamos de volta !!!


Caros leitores

Quero pedir desculpas pela ausência deveras prolongada, mas a correria cotidiana aliada ao desânimo causado por uma campanha presidencial de baixíssimo nível derrubaram minha capacidade crítica. Também fui acometido por um sentimento quase de culpa por criticar tão constantemente a auto proclamada grande mídia e a direita golpista e ultra conservadora. Sim, sentimento de culpa porquê me sentia como aquele sujeito que empurra o bêbado ladeira abaixo. Não precisa muito esforço...
Mas por mais que eu queira ficar somente assistindo ao desfilar de bobagens veiculadas pela auto denominada grande imprensa, meu temperamento não permite, então chega de ostracismo e vamos trabalhar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A "crise" cristã







A "crise" cristã

Na ausência de uma crise inventada em redações ou de um novo factóide para atacar o governo, a direita manipuladora da Band e da Globo e adjacências está tentando criar uma crise de conotação religiosa por conta de uma declaração do presidente Lula ao Kennedy Alencar, da folha de SP. Disse Lula que se Jesus Cristo vivesse no Brasil contemporâneo teria que fazer aliança até com Judas para manter a governabilidade. Imediatamente foi convocado um representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), no caso o secretário-geral, dom Dimas Lara Barbosa, para distorcer o real sentido da metáfora presidencial e tentar dar credibilidade ao desespero direitista conservador. Já a senadora "criacionista" Marina Silva (PV-AC) classificou, nesta quarta-feira, a declaração do presidente como uma "metáfora infeliz".
Percebam, caros leitores, a malícia contida nesta crise de laboratório. Os principais conflitos, belicosos ou não, que acontecem ao redor do mundo tem fundamento religioso. O Brasil, apesar de ser um estado laico tem uma maioria de cidadãos que se declara oficialmente como católica. Ao juntar a preferência religiosa da maioria com a crítica de um representante da igreja, a midia conservadora tenta jogar um componente religioso-explosivo no colo do presidente. Quase conseguiu, não fossem as contradições representadas pelos declarantes. Vejamos:
1 - Segundo a história oficial, milhões de judeus foram executados na segunda guerra mundial. Qual foi a postura da Igreja Católica? A covarde neutralidade com viés de simpatia ao movimento nazista.
2 - A senadora Marina Silva (PV-AC), recentemente aderiu a uma representação política que é satélite do PSDB, partido conhecido por ter vendido o Brasil ao capital internacional e ter quebrado o País por três vezes seguidas e consecutivas.
Qual a credibilidade destes já que carregam consigo as contradições acima?

Se na metáfora religiosa, Judas é visto como alguém sem caráter e que vendeu Cristo por dinheiro, existe diferença entre a postura histórica da Igreja Católica e a da senadora vira casaca com a de Judas?
Se o presidente Lula teve Marina como aliada e mantém relações de proximidade com a Igreja Católica, não se pode inferir que ele já se aliou com os "judas" citados?
Será que o que incomodou tanto esta gente na citação de Lula foi a carapuça que ele jogou para cima e que os conservadores alienadores prontamente vestiram?

De qualquer maneira, a mídia direitista não conseguiu, de novo e mais uma vez, embaçar a popularidade do presidente Lula, pois quando ele fala como gente do povo, mais ele se identifica com as pessoas reais e mais distante fica daqueles seres abúlicos e amorfos que habitam as redações daquela que se chama de grande imprensa.

Futebol


Semana de Gre-Nal

Já faz tempo que quero escrever algo sobre o assunto, mas as notícias da política acabam sempre se sobressaindo, seja em nível estadual ou federal, é uma questão de prioridade.

Pois bem, voltemos ao futebol.

Acabei de assistir àquilo que a imprensa local chama de cobertura jornalística sobre o grenal, tanto na Record/Guaíba (Esporte Record-Luís Carlos Rech), quanto na Globo/RBS (Bom dia RS-Jader Rocha). Não posso afirmar que houve uma pauta combinada, mas a tônica é a mesma: criticar os treinamentos fechados à imprensa e que a própria tratou de denominar como "treinamento secreto". Ora bolas, o clube (qualquer um) tem todo o direito de fechar seus treinamentos à imprensa, assim como tem todo o direito de reservar datas e horários específicos para que seus atletas dêem entrevistas e cabe aos profissionais de imprensa entender e aceitar e não se esconderem atrás de uma "procuração" não outorgada pelos torcedores, para destilar seu rancor em relação ás restrições impostas pelas direções dos clubes de futebol. Já repararam como os "setoristas" se escondem atrás do torcedor para não se indisporem com os clubes?

Vemos na cobertura midiática do futebol o que já ocorre com a cobertura política: tendenciosidade, parcialidade e jogo de interesses.
Talvez a mídia futebolística ainda não tenha entendido que é ela que precisa do futebol para sobreviver e não o contrário. Vamos imaginar que as reuniões de pauta dos programas esportivos seja o equivalente aos treinamentos e nos perguntar porque estas reuniões não são abertas ao público? Provavelmente a platéia seria muito reduzida, mas com certeza os clubes não enviariam ninguém para assistir. Entenderam agora? Quem precisa de quem?

Também a mídia futebolística ainda não entendeu que a promoção descarada que faz de alguns jogadores, talvez por interesse dos empresários intermediários (chamados de agentes pela FIFA), não engana mais ninguém e já saturou. Vide os casos Mityuie e Douglas Costa (Grêmio) e Taison (Inter) que são jogadores medianos e que são tratados como verdadeiras jóias pela cobertura midática futebolística. Nem vou entrar no mérito da questão Ronaldo "Fofômeno", por que este já é um caso de total desrespeito pela audiência, tamanha saturação e super exposição.

Ainda bem que tenho a liberdade de usar o controle remoto ao meu bel prazer e quando os"Rechs", "Jaders" e "Saraivas" da vida me cansam, desligo a TV e vou ler.

Não conheço ninguém que tenha decidido sua paixão clubística por influência da imprensa esportiva. Será que eles são tão importantes quanto se julgam ser?


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O outro lado do Dia da Vergonha


O outro lado do Dia da Vergonha

No post de ontem, 21/10/2009 discorri sobre os motivos que me levaram a classificar o dia 20 de Outubro de 2009 como sendo o Dia da Vergonha Farroupilha. Em seguida elenquei o partido e o nome dos deputados estaduais, apoiadores da farsa yedística e do novo jeito de governar. Também prometi ao meus leitores trazer o nome dos deputados que não compactuaram com a falta de vergonha capitaneada pela senhora Zilá Breitenbach. Não entendo como uma senhora que é a cara da Dona Benta do sítio do Picapau Amarelo, pode ser tão má com a imensa parcela da população que apoia o impedimento da, por ora, governadora do estado e para sempre, ré-tucana.
Passado o embrulho e a azia quero usar este espaço para agradecer aos deputados estaduais abaixo elencados pela convicção que demonstraram em honrar o mandato público que lhes foi conferido por seus eleitores. A maioria dos componentes da relação a seguir, se dependesse exclusivamente da minha vontade, não estaria sentada na Assembléia Legislativa do RS, mas isto não é motivo para não lhes reconhecer o valor de sua atitude.
Segue a relação dos únicos homens públicos honrados que tiveram a dignidade de votar em acordo com a vontade da maioria dos gaúchos:

PT
Adão Villaverde
Daniel Bordignon
Dionilso Marcon
Elvino Bohn Gass
Fabiano Pereira
Marisa Formolo
Raul Pont
Ronaldo Zülke
Stela Farias

PDT
Gerson Burmann
Gilmar Sossella
Paulo Azeredo

DEM
Marquinho Lang
Paulo Borges

PSB
Heitor Schuch
Miki Breier

PCdoB
Raul Carrion

A todos os deputados acima elencados meus sinceros votos de respeito e agradecimento.

* Encaminhei cópia deste post aos gabinetes de todos os deputados acima elencados, assim como fiz com o post anterior intitulado "Dia da Vergonha Farroupilha".

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dia da Vergonha Farroupilha








Dia da Vergonha

Não sou daqueles que tem o irracional orgulho de ser gaúcho, mas não deixo de nutrir um sentimento telúrico pelo estado onde nasci e vivo. Sou natural de Porto Alegre e nunca morei ou lidei na zona rural. Pelos motivos acima expostos nunca trajei uma pilcha ou falei o "gauchês" pasteurizado, estilo "Galpão Crioulo da família Fagundes". Não consegui, até hoje entender qual é a vantagem de se usar bombacha numa cidade urbanóide como a capital gaúcha, mas tento respeitar quem faz a opção por empunhar a bandeira da tradição farroupilha. Na minha visão, no dia 20 de setembro os gaúchos deveriam meditar sobre os motivos que levaram tantas pessoas a se engajarem numa batalha que já se sabia perdida desde o início, face a precariedade de armas, homens e suprimentos e não comemorarem efusivamente, com desfiles e carros alegóricos.
Como disse anteriormente, tenho a obrigação de entender e respeitar os tradicionalistas, pois eles acreditam que o povo gaúcho foi temperado em uma forja diferente do resto do povo brasileiro, eu não. Pois bem, quero conclamar estes gaúchos orgulhosos a refletirem sobre qual o Estado em que querem viver. Se querem viver no mundo virtual de Madame Yeda ou se querem um Estado real em que o bem estar possa ser percebido no seu cotidiano. Na "matrix" do novo jeito de governar, vivemos ontem (20/10/2009), exatamente um mês após a data do orgulho farroupilha, o "Dia da Vergonha Farroupilha", patrocinada pela base aliada do governo.
O processo de "impeachment" proposto pelo Fórum dos Servidores contra a governadora e ré, pressupunha uma investigação prévia e votação do relatório desta investigação para então passarmos, ou não, efetivamente para o processo de impedimento da ré-tucana. Pois eis que a base aliada nos mostra, sem nenhum pudor, qual a democracia representativa a que eles servem, impedindo a população gaudéria de ver sua governadora sendo investigada e até inocentada. Sim, pois uma investigação sempre aponta para dois caminhos possíveis: culpa ou inocência.
O que a base yedista fez foi furtar (achei a palavra bem adequada) ao povo farrapo a possibilidade de investigar e poder decidir per si por qual dos caminhos trilha a senhora Yeda, se o da culpa ou da inocência.
Para encerrar, seguem os nomes dos ditos representantes do povo que corroboraram para a criação do "Dia da Vergonha Farroupilha", encerrado com o canto do Hino Riograndense por parte dos aliados da senhora governadora:

PMDB
Alberto Oliveira
Alceu Moreira
Álvaro Boessio
Edson Brum
Gilberto Capoani
Sandro Boka
PP
Adolfo Brito
Francisco Appio
Frederico Antunes
Jerônimo Goergen
João Fischer
Marco Peixoto
Pedro Westphalen
Silvana Covatti
PSDB
Adilson Troca
Coffy Rodrigues
Jorge Gobbi
Mauro Sparta
Nelson Marchezan Jr
Paulo Brum
Pedro Pereira
Zilá Breitenbach
PDT
Giovani Cherini
Kalil Sehbe
Paulo Azeredo
PTB
Abílio dos Santos
Aloísio Classmann
Iradir Pietroski
Luis Augusto Lara
PPS
Luciano Azevedo
PRB
Carlos Gomes

PLACAR DA VERGONHA:
Total SIM: 30
Total NÃO: 17
Total de Votos: 47

Amanhã postarei o nome daqueles parlamentares que honraram o mandato popular e tentaram, da maneira que lhes foi possível, fazer andar o processo legislativo de investigação da quadrilha que se apoderou do Palácio Piratini.
Por hoje, me resta fazer como o sujeito da foto...

Dados obtidos no site: http://www.al.rs.gov.br/