
O chargista a serviço da direita retrógrada pampeana consegue, e cada vez mais, se superar no mau gosto e na infelicidade de suas charges. Escudado por um aparato midiático dominador e monopolista, de péssima qualidade, ele se acha no direito de infligir aos leitores do pasquim gaudério sua conclusão rasteira e residual sobre o que significou a ópera bufa patrocinada pela deputada Zilá Breitenbach. Esquece o autor de tosco traço que a deputada patrocinou uma grande afronta ao eleitorado gaúcho ao solicitar o arquivamento do pedido de impeachmnet da governadora ré- tucana sem ter presidido uma única sessão, sem ter ouvido sequer um depoimento ou analisado qualquer documento. Não devemos esquecer que recente pesquisa apontou que mais de 70% dos eleitores gaúchos são a favor do impeachmnet da governadora ré- tucana.
Repare também que ao tirar sua própria conclusão, o senhor Marco Aurélio acusa, de forma clara e materializada, o deputado Raul Pont de agredir a deputada, fato que não conta com nenhuma prova de ter acontecido.
Estamos pagando um alto preço pelo monopólio midiático, que procura tolher nossa capacidade crítica e encasular nossa visão política.
Está mais do que na hora de aplicarmos uma "Ley de Medios" a essa mídia de quinta categoria que domina a região sul do Brasil.
Sugiro ao deputado Raul Pont que leia com bastante atenção o comunicado da chefe de imprensa da Casa Branca, Anita Dumm, em que esta resolve dar nome aos bois e enfrenta, de forma corajosa, a rede Fox News. Também sugiro ao deputado que processe judicialmente o chargista, campeão do mau gosto e do traço tosco, por difamação e calúnia.
*Charge de autoria de Marco Aurélio, publicada na página 3 de Zero Hora, edição de 15/10/2009.